segunda-feira, 5 de setembro de 2011

HISTÓRICO

DANÇANDO NOSSAS MATRIZES

UM DIÁLOGO ENTRE AS DANÇAS AFROS BRASILEIRAS

Nascido em março de 2011, o Dançando Nossas Matrizes: um diálogo entre as Danças Afros Brasileiras surge da necessidade de dar continuidade à ações que fomentem discussões e reflexões, em torno das práticas e demandas elencadas pelos profissionais das Danças Afros Brasileiras. Com a sede provisória na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado, sito na Rua da Oração nº 1-Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador/Pelourinho, somos um coletivo composto por professores, artistas e pessoas interessadas em discutir sobre os variados aspectos que envolvem o universo das Danças Afros Brasileiras.

O Dançando Nossas Matrizes – DNM tem como  principio de construção promover espaços de discussões para melhor entendimento das necessidades e aplicabilidade das DANÇAS AFROS; geração de Políticas Públicas; registrar e construir a memória desta linguagem artística/cultural; divulgação e avaliação das diversas possibilidades de métodos explicativos e demonstrativos que vêm surgindo para o ensino das Danças Afros nas instituições de ensino da rede municipal e estadual, academias e pontos de cultura, apresentando as produções que têm como referências estas matrizes, refletindo sobre estas, como atividades de cultura corporal, histórica e social.

 Nos dias 7, 8 e 9 de junho de 2011, o DNM realizou no Espaço Xisto Bahia e na Biblioteca Pública do Estado da Bahia o “Encontro - Dançando Nossas Matrizes: um diálogo entre as Danças Afros Brasileiras” este evento reuniu cerca de 1.300 professores, estudantes, pesquisadores e interessados em discutir as Danças Afros na Bahia. Foram três dias de debates, oficinas de danças e intercâmbios artístico-culturais. As mesas de debates foram compostas por representantes do governo, professores e pesquisadores artísticos. As oficinas de danças foram ministradas por professores que são referências da Dança Afro Baiana e, através das realizações e intervenções artísticas, foi possível divulgar e avaliar as produções que tem como base os elementos das Matrizes Africanas.

Estamos cientes da nossa responsabilidade perante estas questões e, por conta disto, estabelecemos como meta a promoção de espaços para diálogos, reflexões e acima de tudo de produção do conhecimento. E, com este intuito, transpassamos as paredes do teatro e estendemos nossas ações às comunidades, socialmente reconhecida como periféricas, onde sabemos da importância e do papel que as Danças Afros cumprem junto a jovens e adolescentes, filhos destas comunidades, e da necessidade da divulgação de seus resultados.

Durante os meses de setembro e outubro de 2011, o Dançando Nossas Matrizes, estará realizando nas comunidades de Castelo Branco, Nordeste de Amaralina, Plataforma, Ilha de Maré e na
Cidade de Valênça-Ba, oficinas de danças seguidas de debates todos com a temática Afro Brasileira. Estaremos realizando esta ação em paralelo junto as Escolas de Danças da Universidade Federal da Bahia e Fundação Cultural do Estado.

Nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2011 estaremos realizando o “II Encontro - Dançando Nossas Matrizes: um diálogo entre as Danças Afros Brasileiras”, cujo o objetivo é agregar o maior número de pessoas que desejem debruçar sobre estas questões e, junto a estas, darmos continuidade a essa rede de comunicação.


Coletivo de Professores e Artistas de Danças de Matrizes Africanas na Bahia

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Nascido em março de 2011, o Dançando Nossas Matrizes: um diálogo entre as Danças Afros Brasileiras, surge da necessidade de dar continuidade a ações que fomentem discussões e reflexões, em torno das práticas e necessidades elencadas pelos profissionais das Danças Afros brasileira. Somos um coletivo composto por professores, artistas e pessoas interessadas em discutir sobre os variados aspectos que envolvem o universo das Danças Afros Brasileiras. O Dançando Nossas Matrizes – DNM tem como principio de construção promover espaços de discussões para melhor entendimento das necessidades e aplicabilidade das DANÇAS AFROS; geração de Políticas Públicas; registrar e construir a memória desta linguagem artística/cultural; divulgação e avaliação das diversas possibilidades de métodos explicativos e demonstrativos que vêm surgindo para o ensino das Danças Afros nas instituições de ensino da rede municipal e estadual, academias e pontos de cultura, apresentando as produções que têm como referências estas matrizes, refletindo sobre estas, como atividades de cultura corporal, histórica e social.