sexta-feira, 26 de agosto de 2011


ARTE NEGRA REBELADA
o DNM participa desse movimento



Sexta feira, dia 26/08/11 a partir das 13h30, ATO PÚBLICO CONTRA A AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EFETIVAS PARA PRODUÇÃO DE TEATRO E DANÇA NEGRA NA BAHIA. Já confirmaram presença 35 Cias de Teatro e Dança Negro além de artistas e militantes dos mais diversos setores sociais, dentre estes O COLETIVO DE PROFESSORES E PESQUISADORES DAS DANÇAS AFROS DA BAHIA. Concentração na Escadaria de Jerônimo, Ladeira do Paço, Pelourinho.


 Participe do seu jeito. Esse assunto também lhe interessa.


Organização – FPN- Fórum de Performance Negra da Bahia
Horário – dia 26/08/11, às 13h
Percurso – da Ladeira do Paço no Santo Antônio até a Praça Municipal
Contato – 88824601 (Ângelo Flávio – CAN)


ARTE NEGRA REBELADA - CARTA
CONCLAMATÓRIA

O FPNB - Fórum de Performance Negra da Bahia que representa cerca de 35 grupos entre Cias de Teatro e Dança Negros em todo Estado, junto a outros grupos e ativistas do movimento negro, conclama a sua participação no ATO público “ARTE NEGRA REBELADA” na sexta feira dia 26/08/11 às 13h30  A concentração será na Escadaria de Gerônimo, Pelourinho – de onde os manifestantes partirão até a Rua Chile.

PRÓPOSITO
 
O Ato tem o propósito de ALERTAR  a sociedade  e as autoridades do ESTADO e União sobre a histórica e discriminatória ausência de políticas públicas efetivas para a produção do teatro e da dança negra em Salvador e no estado da Bahia. O Ato será de caráter lúdico, com recital de poesias e leitura de seu manifesto coletivo. Para demonstração de nossa unidade em solidariedade nessa ação, solicitamos a todos e todas que venham trajados de BRANCO e tragam sua poesia em forma de protesto!! 

DIÁGNÓSTICO
        Para não irmos muito longe, façamos um recorte de 20 anos pra cá. Os grupos de formação negra que receberam incentivos do Estado para produção artística em teatro ao longo de duas décadas não ultrapassam do número ínfimo de 5;
·        Os Festivais de Teatro em todo o país  - e principalmente na Bahia - alijam as produções negras da programação oficial, inviabilizando com isso a dinamização e  intercambio cultural dos artistas negros;
·        As produções negras de modo geral têm investido verba independente na sua execução de seus respectivos produtos culturais;
·        A contínua falta de investimento dificulta a qualidade das produções negras, gerando com isso uma baixa estima nos artistas envolvidos – bem como descrença aos que pretendem investir em sua vocação artística essencial. Em muitos caosos, esse descrédito geral do Estado leva-os a desempenhar outras funções, desistindo do fazer artístico, causando, assim, um extermínio cultural;
·        O cachê oferecido aos artistas profissionais negros ainda são relativamente menores que aos brancos. Basta uma auditoria salarial séria para se constatar, também, que os percussionistas recebem o menor salário da banda, que os bailarinos de matriz africana recebem menos que os bailarinos de tradição Européia, assim como o movimento hip hop, artistas negros do reggae, entre outras performances artísticas e culturais negras.


IMPACTO

A Arte é um patrimônio cultural da humanidade e reflete a identidade do seu povo. Nem só de pão vive e prospecta o homem, a mulher e a criança, mas de poesia também! Se não houver negros em cena – e no imaginário - será trágico para todos os povos mas principalmente para o povo negro !!!
Atenciosamente,
 FNPB - Fórum de Performance  Negra da Bahia 
Contatos: 71 – 8882 4601 / 9111 4825
88469414 / 86447525

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Nascido em março de 2011, o Dançando Nossas Matrizes: um diálogo entre as Danças Afros Brasileiras, surge da necessidade de dar continuidade a ações que fomentem discussões e reflexões, em torno das práticas e necessidades elencadas pelos profissionais das Danças Afros brasileira. Somos um coletivo composto por professores, artistas e pessoas interessadas em discutir sobre os variados aspectos que envolvem o universo das Danças Afros Brasileiras. O Dançando Nossas Matrizes – DNM tem como principio de construção promover espaços de discussões para melhor entendimento das necessidades e aplicabilidade das DANÇAS AFROS; geração de Políticas Públicas; registrar e construir a memória desta linguagem artística/cultural; divulgação e avaliação das diversas possibilidades de métodos explicativos e demonstrativos que vêm surgindo para o ensino das Danças Afros nas instituições de ensino da rede municipal e estadual, academias e pontos de cultura, apresentando as produções que têm como referências estas matrizes, refletindo sobre estas, como atividades de cultura corporal, histórica e social.